Nosso Senhor
Jesus Cristo revelou que Ele é a “Luz do mundo” e todo aquele que crer n’Ele “não
ficará nas trevas” (Jo 12, 46). Ele explica que quem O segue, terá a “luz da
vida” (Jo 8, 12). Somente após um encontro com Cristo, com a Luz do mundo, é
possível para nós, seus discípulos, que carregamos o nome de cristãos, sermos
também como o Mestre a “luz do mundo” (Mt 5, 14) e fazer com que brilhe nossa luz “diante dos homens, para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus"
(Mt 5, 16). Em outras palavras, o salmista entoa que em Deus “está a fonte da vida, e é na Vossa luz que vemos a luz”
(Sl 36, 9).
A linguagem bíblica, às vezes,
parece não nos comunicar nada com seus termos abstratos, mas a deficiência está em nós. A gente lê, ouve e, quando acha que entende algo, em poucas ocasiões praticamos. A grande contradição hoje é: o Evangelho é a Boa
Notícia, mas quando é dita aos outros, no auge da “sociedade da informação”, a reação
mais comum é a indiferença. A indiferença de Belém: “não havia lugar para eles
na hospedaria” (Lc 2, 7). A indiferença dos judeus: “os seus não O receberam” (Jo
1, 11). A indiferença geral: “os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque suas obras eram más” (Jo 3, 19).
É como se estivéssemos pregando para as paredes. Talvez pese sobre nós, a geração do smartphone, a dura correção do Senhor: “Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais” (Mt 11, 17). Apesar disso, as mulheres cristãs [1], nessa sociedade depravada e maliciosa em que estamos (Fl 2, 15), são chamadas por Deus a dar um testemunho de que os seus corpos são “templos do Espírito Santo” (confira I Coríntios 6, 18-19). Esse testemunho acontece, em primeiro lugar, com as roupas que elas usam dia a dia. São Leão Magno é muito atual quando exorta: “reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias com um comportamento indigno da tua geração. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Não esqueças que foste libertado do poder das trevas e transferido para a luz do reino de Deus”.
É como se estivéssemos pregando para as paredes. Talvez pese sobre nós, a geração do smartphone, a dura correção do Senhor: “Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais” (Mt 11, 17). Apesar disso, as mulheres cristãs [1], nessa sociedade depravada e maliciosa em que estamos (Fl 2, 15), são chamadas por Deus a dar um testemunho de que os seus corpos são “templos do Espírito Santo” (confira I Coríntios 6, 18-19). Esse testemunho acontece, em primeiro lugar, com as roupas que elas usam dia a dia. São Leão Magno é muito atual quando exorta: “reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias com um comportamento indigno da tua geração. Lembra-te de que cabeça e de que corpo és membro. Não esqueças que foste libertado do poder das trevas e transferido para a luz do reino de Deus”.
E, agora, eu
lhes pergunto: como vocês poderão cumprir essa altíssima vocação [2] usando
roupas curtas (shorts, microshorts, nanoshorts, minissais, nanossaias, tops
etc.), colantes (calças leggins, skinny, slim, “jeans pele” etc.)? Vestimentas
que em uma palavra são provocantes. Provocando os homens a pecar por meio do
desejo de seus corpos (Mt 5, 28)? Um pecado grave é suficiente para condenar
uma alma imortal ao Inferno. Por quanto tempo? Para sempre. Para sempre. Para
sempre.
Nossa Senhora
em Fátima disse que os pecados da carne são os que mais levam as almas para o
Inferno e Santa Jacinta profetizou em 1917, com nove anos de idade, que “virão
modas que ofenderão muito a Nosso Senhor”. Imagine uma moça cristã, batizada,
crismada, lavada no Sangue de Cristo, vestindo um short curto e achando um
máximo receber uma cantada de rua? Um assovio? “Gostosa”? “Ô lá em casa”? “Areia
demais para meu caminhãozinho”? E coisas do gênero. Pobres mães, que ensinam desde
cedo, as suas filhas a se vestirem mal. Pobres filhas de Eva, perdoadas do
pecado original, preferem viver sob a maldição de sua antiga mãe (Gn 3, 16).
Certa mãe me
disse que preferia ver a filha com roupas curtas a saber que na escola sua
filha seria tachada de velha por usar roupas decentes. Como se modéstia fosse
se vestir como uma senhora de 90 anos. Modéstia não exclui beleza (isso é discussão para outro artigo). A mãe, que se imagina muito religiosa e cheia de fé, preferia ver a
filha como uma corrente, arrastando outros homens à impureza e, portanto, ao
Inferno, a fazer dela um farol luminoso que aponta para o alto. Pobre mãe que
não entende que esse "bullying" na escola seria bendito, seria uma oportunidade
maravilhosa de amar Jesus, pois sua filha e ela seriam perseguidas por causa d’Ele
(Mt 5, 11). Seria motivo de júbilo, de alegria, de festa (Mt 5, 12). Pobre mãe
que entrega sua cria nos braços de Satanás. Pobre mãe que alarga a estrada da
perdição para sua criança. Pobre mãe que não faz o papel de mãe, e sim, de um
demônio!
Mulheres, saibam que todos precisamos renunciar a nós mesmos (Lc 9, 23)! Todos, que são cristãos, precisamos crucificar “a carne, as paixões e as concupiscências” (Gl 5, 24), ou seja, o mundo (Gl 6, 14). Não podemos nos conformar com o mundo (Rm 12, 2)! Não podemos ter a mesma medida do mundo! Não podemos ceder à tentação de “sermos iguais” ao mundo! Nós estamos no mundo e não somos do mundo (Jo 17, 16)! Diz Nosso Senhor a você e a mim: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia” (Jo 15, 18-19). "No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16, 33).
Mulheres, reconheçam a sua dignidade! Mulheres, não exponham seus corpos como em açougues! Mulheres, não se deixem usar pelos homens! Mulheres, vençam a si mesmas com o auxílio da graça! Mulheres, sejam firmes e corajosas! Mulheres, brilhem sua luz diante dos homens [3]!
Mulheres, saibam que todos precisamos renunciar a nós mesmos (Lc 9, 23)! Todos, que são cristãos, precisamos crucificar “a carne, as paixões e as concupiscências” (Gl 5, 24), ou seja, o mundo (Gl 6, 14). Não podemos nos conformar com o mundo (Rm 12, 2)! Não podemos ter a mesma medida do mundo! Não podemos ceder à tentação de “sermos iguais” ao mundo! Nós estamos no mundo e não somos do mundo (Jo 17, 16)! Diz Nosso Senhor a você e a mim: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como sendo seus. Como, porém, não sois do mundo, mas do mundo vos escolhi, por isso o mundo vos odeia” (Jo 15, 18-19). "No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16, 33).
Mulheres, reconheçam a sua dignidade! Mulheres, não exponham seus corpos como em açougues! Mulheres, não se deixem usar pelos homens! Mulheres, vençam a si mesmas com o auxílio da graça! Mulheres, sejam firmes e corajosas! Mulheres, brilhem sua luz diante dos homens [3]!
Sem
esse passo, minha irmã, não será possível crescer na vida espiritual até
atingir a “estatura de maturidade de Cristo” (Ef 4, 13), não será possível “emagrecer” para
passar pela porta estreita (Lc 13, 24), não será possível ser filha da luz (Jo
12, 36; 1Ts 5, 5) e, em última análise, receber a salvação, se não houver
arrependimento.
Porém, se você se decidir de forma concreta, renunciando a essas roupas provocantes, então se tornará filha de Maria por uma obra real (Jo 19, 27), imitará a Mulher revestida de sol (Ap 12, 1), a Mulher com vestes da luz, da glória e da salvação, e fará parte do “resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 17).
Como sua Mãe do Céu, você, minha irmã, brilhará como “as estrelas, com um perpétuo resplendor” (Dn 12, 3). Deus coloca “diante de ti, a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade” (Dt 30, 19). O que você escolhe? O que você decide? O que você vai fazer?
Porém, se você se decidir de forma concreta, renunciando a essas roupas provocantes, então se tornará filha de Maria por uma obra real (Jo 19, 27), imitará a Mulher revestida de sol (Ap 12, 1), a Mulher com vestes da luz, da glória e da salvação, e fará parte do “resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 17).
Como sua Mãe do Céu, você, minha irmã, brilhará como “as estrelas, com um perpétuo resplendor” (Dn 12, 3). Deus coloca “diante de ti, a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade” (Dt 30, 19). O que você escolhe? O que você decide? O que você vai fazer?
Referências:
[1] Esse artigo foi endereçado às mulheres em razão de algumas peculiaridades do sexo, mas serviria, guardadas as proporções, para os homens cristãos, que têm caído clamorosamente em matéria de pudor.
[2] Recomendo a leitura da Carta Apostólica Mulieris Dignitatem de São João Paulo II (clique aqui).
[3] "O lugar da modéstia" é um outro jeito de dizer a mesma coisa (clique aqui).
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