domingo, 2 de julho de 2017

BOMBA! Que pensa o novo prefeito indicado pelo Papa sobre a "segunda união"?


Depois da nomeação de Mons. Luis Francisco Ladaria Ferrer como novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé diversas inquietações têm surgido. Entre elas, o que ele pensa sobre a acolhida no seio da Igreja de pessoas divorciadas em nova união civil?

O Papa nomeou em primeiro de julho a Mons. Luis Francisco Ladaria Ferrer como novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, sucedendo no cargo ao Cardeal Gerhard Ludwig Müller.

Até o momento, Mons. Ladaria Ferrer era o secretário do dicastério vaticano que agora dirige. Numa carta divulgada pelo semanário francês L’Homme Nouveau nos fins de 2014 e traduzida ao espahol pela revista Alfa y Omega, o prelado, na qualidade de secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, respondeu a um sacerdote sobre a inquietação de se deveria dar ou não à absolvição a uma pessoa divorciada em nova união.

A carta data de outubro de 2014, quase um ano e meio antes da publicação da exortação apostólica Amoris Laetitia, do Papa Francisco. Mons. Ladaria Ferrer explicou que “não podemos excluir a princípio os fiéis divorciados que voltaram se casar de um processo penitencial que conduza à reconciliação sacramental com Deus e, portanto, à comunhão eucarística”.

Entretanto, citando a exortação apostólica Familiaris Consortio de São João Paulo II, o Prelado assinalou que a “a re conciliação no sacramento da penitência – que abriria a eles o caminho ao sacramento eucarístico pode se dar unicamente àqueles que arrependidos de haver violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo, estão sinceramente dispostos a uma forma de vida que não contradiga a indissolubilidade do matrimônio”.

“Isso quer dizer concretamente que quando o homem e a mulher por motivos sérios – como, por exemplo, a educação dos filhos – não podem cumprir a obrigação da separação, assumem o compromisso de viver em plena continência, ou seja, de abster-se dos atos próprios dos atos”, disse também São João Paulo II, nesse documento.

Por isso, o hoje Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé esclareceu que “o caminho penitencial” para divorciados em nova união deveria compreender três elementos, o primeiro dos quais é “verificar a validade do matrimônio religioso, de acordo com a verdade e evitando a impressão de uma espécie de divórcio católico”.

O segundo, assinalou ele, é “ver se as pessoas, com a ajuda da graça, podem se separar de seu atual par e se reconciliar com aqueles que se separaram”.

Um terceiro elemento, disse, é “convidar aos divorciados que voltaram a se casar que, por razões graves (por exemplo, os filhos dessa união), não podem se separar de seu novo par, a viverem como irmão e irmã”.

“Em qualquer caso”, disse, “a absolvição [o sacramento da confissão] só pode ser concedido se está assegurado uma verdadeira contrição, ou seja, dor interior e ódio ao pecado cometido, com a resolução de não voltar a pecar”.

“Nessa linha, não se pode absolver validamente a um divorciado e casado de novo que não toma a firme resolução de não voltar a pecar e, portanto, de se abster de ações próprias dos esposos [atos sexuais] e fazer nesse sentido tudo que esteja em seu poder”, finalizou Mons. Ladaria Ferrer.

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Traduzimos esse artigo da ACI em língua espanhola que pode ser lido aqui. A BOMBA! foi uma isca... só para atrair aqueles afoitos à espera de ler nos atos e palavras do Papa algo que contradiga a doutrina da Igreja. Se você é um desses, a bomba é que a orientação do novo prefeito é totalmente católica. Não deveria ser um motivo de júbilo? SIM! ALEGREMO-NOS! Enquanto muitos padres e bispos distorcem o magistério papal para colocar ali suas próprias opiniões como a mídia mundana, o Papa Francisco tem agido, ainda que no silêncio. 

Por que a declaração de Mons. Ladaria é católica? Pelo fato dele recordar o ensinamento milenar desde São Paulo: não se pode comungar em pecado grave (1Cor 11, 29), uma vez que o sacrilégio é uma ofensa terrível a Deus, em que o sacrílego se torna réu do Corpo de Jesus como em artigo publicado no blog. E não é só, não se pode confessar os pecados quando se está em "situações de pecado", isto é, não há verdadeira "resolução de não voltar a pecar", é o caso dos casais amasiados (fornicação - sexo antes do casamento), em segunda união (adultério), uniões homossexuais etc.

Em resumo, os casais de segunda união podem comungar e confessar? SIM, desde que queiram viver o matrimônio josefinoPara concluir, gostaríamos de explicitar o §270 do Youcat sobre essa matéria. É outra BOMBA!, também de catolicismo (ahhhhhhh):

Como a Igreja se comporta perante os divorciados recasados?

Ela acolhe-os segundo o exemplo de Jesus. Quem, após um casamento católico, se divorcia e ainda durante a vida do seu consorte estabelece uma nova ligação encontra-se sem dúvida em contradição com a CLARA exigência de Jesus sobre a indissolubilidade matrimonial. A IGREJA NÃO PODE ABOLIR ESSA EXIGÊNCIA. A revogação da fidelidade é oposta à Eucaristia, na qual a Igreja celebra precisamente a irrevogabilidade do amor de Deus; por isso, quem vive em tal situação contraditória NÃO PODE participar da Sagrada Comunhão. (1665, 2384).

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