A Equipe do Raio Catolizador
elaborou um passo a passo sobre educação familiar. Pedimos que compartilhem com
o máximo de pessoas que puderem, em todos os grupos, em todo lugar! Precisamos
encher o Facebook.
DICAS PARA OS PAIS - COMO SEUS
FILHOS PODEM SER PLENAMENTE INTEGRADOS COM SEU CORPO?
1- A masculinidade é conquistada.
Essa é a premissa fundamental.
Isso quer dizer que ninguém nasce homem da noite para o dia. O sexo predispõe,
mas se o ambiente não cooperar, o filho pode desenvolver algumas desordens
sexuais.
2- Ame seu filho com palavras e
gestos.
A nossa cultura reprimiu a
manifestação de emoções por parte dos homens. É o que sintetizaram com
"homem não chora". Essa repressão fez com que os homens ficassem
retraídos e deprimidos por não poderem abrir seu coração e falar abertamente
sobre seus sentimentos. Se o fizer, será considerado efeminado. Acontece que
como seres humanos somos feitos de razão e emoção. Se negarmos isso, os danos
serão muito maiores. Um pai precisa amar seu filho com palavras (Papai te ama!)
e gestos (beijos, abraços, brincadeiras etc.). Não adianta colocar só feijão na
mesa. Mesmo que você, pai, trabalhe muito duro e fique exausto, terá que
dedicar um tempo para tocar seu filho, beijá-lo, abraçá-lo etc. Se você não
fizer isso, quando ele crescer, a chance de querer buscar isso em outro homem é
muito alta e isso será erotizado (buscará afeto com o sexo e não ficará
satisfeito). Não pense que esses toques terminam na fase infantil. Precisam se
prorrogar mesmo que seu filho seja adulto.
3- Participe da vida do seu
filho.
Procure saber como foi o dia dele
na escola. Deixe que ele fale a você o quê tem vivido. Assim confiará em você e
poderá abrir o coração sem medo. Jamais o censure gravemente como "você é
um babaca, por que deixou fazerem isso?", "você é um banana!"
etc. Corrija com firmeza, mas sem se irritar. Isso é errado, isso não pode ser
feito assim etc. Se o seu filho for muito curioso, explique as razões do erro.
Quanto à educação sexual, que é um tema mais complicado, recomendo o livro do
João Mohanna citado abaixo. Mas, em poucas palavras, diria o seguinte: Seu
filho com 7 anos de idade não é um ator pornô. Logo, não adianta ensiná-lo a
masturbação e enchê-lo de pornografia. O desejo sexual começa mais tarde. Vá
explicando esses assuntos de acordo com a curiosidade dele. Aqui a religião tem
uma importância relevantíssima na formação dos valores morais atrelados ao
sexo, quando responde a finalidade do sexo, o porquê dele existir etc. A
ciência só constata que existe e diz como funciona. A religião mostra a
finalidade, a razão de ser. Cada um no seu quadrado.
4- Prática de jogos/esportes.
Se o seu filho não gostar de
futebol, por exemplo, por ser muito sensível, encontre um lazer para vocês dois
realizarem juntos. Mas só desista de levá-lo a esportes mais sociáveis e com
toques físicos depois de o ter estimulado muito. Não mostre desaprovação logo
de cara. Você, pai, precisa entender que, mesmo que não fale um A, seu filho
está lendo todas as suas reações. Se você o rejeitar, ele pode pensar:
"meu pai não me ama". E se seu filho gostar de videogame e você não?
Vire-se! Vai ter que gostar por amor a ele!
5- Amizades
É preciso que seu filho se
relacione com meninos da mesma idade. Você não precisa ficar o tempo todo em
cima dele. Apenas esteja lá. Vigie. Caso acontecer alguma coisa, seu filho
saberá que tem um pai que olha por ele. Desconfie quando seu filho for muito
isolado. Isso pode ser um sinal de que algo vai mal no interior dele.
6- Distinção
É preciso que o pai explique ao
filho que há brinquedos, brincadeiras, gestos etc. que são de menina e outros
de menino. Jamais brigue com seu filho porque ele resolveu brincar com uma
boneca ou fez uma dança afeminada. CALMAMENTE você vai explicá-lo que menino
não faz isso. Nunca diga: esse menino vai ser bicha. Ou bata nele por causa
disso, pode piorar e agravar a situação. Às vezes, ele repetirá o ato só para
provocá-lo por causa dessa agressão. Para reforçar isso, tome banho com ele,
mostre que os meninos têm pênis e as mulheres não. Diga que as diferenças entre
os sexos são uma riqueza, um presente de Deus. Depois veja este vídeo que explica melhor esse ponto: https://www.youtube.com/watch?v=CKam3-HHkjs
Os próximos passos são dirigidos
à mãe:
7- Afastamento
Como disse acima, a masculinidade
se alcança, conquista-se. Portanto, a mãe precisa ficar em segundo plano quando
o filho for do sexo masculino e evitar ser tão protetora. Por quê?
Naturalmente, o menino já possui uma ligação muito forte com a mãe. E para ele
ser homem de fato, precisará quebrar esse vínculo. Mães que superprotegem os
filhos não deixam que estes possam se expressar livremente, sufocam-nos. É o
que Robert Bly disse em João de Ferro: "Só homens podem iniciar homens,
como só mulheres podem iniciar mulheres. As mulheres podem transformar o embrião
em um menino, mas só os homens podem transformar o menino em um homem".
Logo, a mãe JAMAIS suprirá o espaço do pai.
8- Reforço
A mãe terá um papel relevante
para ajudar o pai nesse processo. Evite ser tão pegajosa com seu filho. Deixe
que ele se aventure. Não fique o tempo inteiro atrás dele para evitar que tenha
um arranhão. E se ele se ferir, não fique com muitos mimos. O menino é criado
para o perigo. Não pode ficar numa redoma de cristal como uma boneca de
porcelana. Desde os primórdios da civilização é o homem que se arrisca, que
enfrenta os perigos, que luta contra os inimigos. Ele não é uma Barbie. É um
Homem de Ferro, um Superman etc. Se o filho ficar muito agarrado a você, mãe,
precisa se desligar dele, mesmo que isso lhe faça sofrer. Você precisa jogá-lo
para o colo do seu pai. Não retê-lo consigo. Empurre-o para o pai. Faça com que
ame o pai. E você deve ficar longe, não ausente.
9- Carinho
JAMAIS queira suprir a falta de
afeto com seu marido no seu filho! Isso é muito importante! Não transfira para
seu filho o que você não recebeu de um homem adulto. E quando discutir com seu
marido, faça dentro do quarto. Não permita que seu filho veja as brigas. Ele
não precisa participar de cenas negativas.
10- Pai ausente
E se uma mulher ler tudo o que
foi exposto aqui e o marido não der bola? Achar que é besteira? Ou mesmo se o
homem é emocionalmente frio, ausente, distante e não se importa com nada, nem
mesmo com o filho? Ou se o homem está morto, sumiu do mapa, não ajuda etc. A
mulher precisa encontrar um tio, avô que supra esse papel. E outra coisa:
mulher JAMAIS fale mal do pai do seu filho perto deste. Isso só prejudica o
desenvolvimento da masculinidade. Segure sua língua, reclame com os outros, não
com seu filho. Ele só criará uma imagem negativa do pai que é o símbolo de ser
homem mais próximo que possui.
Não tem tempo para isso? Prefere
que seu filho sofra depois? Você que escolhe. Quem ama, encontra tempo. São
atitudes simples que até o mais pobre pode fazer. Amar é de graça. Ajuda a quem
dá e a quem recebe. Resumindo: Pai, jamais deixe a educação do seu filho só por
conta da mãe. Se for uma menina, a situação se inverte. O pai precisa se
afastar e a mulher se aproximar. Só que será muito mais fácil por causa desse
vínculo natural desde o útero materno.
P. S.: No caso de mãe solteira/divorciada e que o filho é "órfão de pai vivo" como disse o Papa São João Paulo II certa vez, é dever da mãe encontrar uma referência masculina saudável para o menino (avô, tios, padrasto etc.) e aplicar esses conselhos a essa figura. Infelizmente, o divórcio ou a separação serão sempre uma chaga aberta no coração da família. Por isso Nosso Senhor proibiu que se desse carta de divórcio que Moisés admitira no passado por causa da "dureza de coração" dos judeus, pois "no princípio não era assim" (Mt 19, 8).
P. S.: No caso de mãe solteira/divorciada e que o filho é "órfão de pai vivo" como disse o Papa São João Paulo II certa vez, é dever da mãe encontrar uma referência masculina saudável para o menino (avô, tios, padrasto etc.) e aplicar esses conselhos a essa figura. Infelizmente, o divórcio ou a separação serão sempre uma chaga aberta no coração da família. Por isso Nosso Senhor proibiu que se desse carta de divórcio que Moisés admitira no passado por causa da "dureza de coração" dos judeus, pois "no princípio não era assim" (Mt 19, 8).
O texto foi elaborado a partir da
seguinte bibliografia:
1. Homossexualidade - um guia de
orientação para os pais (Joseph Nicolossi).
2. A luta pela normatização
sexual (Gerard Van A.)
3. Prepare seus filhos para o futuro (João Mohanna).
3. Prepare seus filhos para o futuro (João Mohanna).
4. Feito homem (Norah Vincent).
Obs. Os livros 1 e 2 são recomendados para abordar a homossexualidade sem maniqueísmos. Sugerimos também às pessoas católicas com atração pelo mesmo sexo que procurem o Apostolado Courage que lida com essas questões à luz da fé (www.couragebrasil.com).
Obs. Os livros 1 e 2 são recomendados para abordar a homossexualidade sem maniqueísmos. Sugerimos também às pessoas católicas com atração pelo mesmo sexo que procurem o Apostolado Courage que lida com essas questões à luz da fé (www.couragebrasil.com).
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