Se um professor estuda, prepara-se
e dá uma aula de 45 minutos, ele está trabalhando.
Se um padre estuda, prepara-se e
prega uma homilia de 45 minutos, ELE NÃO TRABALHA.
Se um psicólogo atende e
aconselha pessoas, ele está trabalhando.
Se um padre atende e aconselha
pessoas, ELE NÃO TRABALHA.
Se um administrador se organiza,
faz reforma, contrata mão de obra, e gerencia uma empresa, ele está trabalhado…
Se um padre se organiza, faz
reforma, contrata mão de obra e gerencia uma igreja, ELE NÃO TRABALHA.
Se um contador faz os cálculos,
economiza, equilibra as finanças e faz investimentos, ele está trabalhando…
Se um padre faz cálculos,
economiza, equilibra as finanças e faz investimentos na igreja, ELE NÃO
TRABALHA.
Se qualquer um desses tirar
férias, é justo, afinal, eles trabalham…
Já um padre não pode tirar férias,
não deve receber salário e não merece respeito. Afinal, ELE NÃO TRABALHA.
São Paulo refuta essa visão em
uma pergunta: “se entre vós semeamos bens espirituais, será, porventura,
demasiada exigência colhermos de vossos bens materiais?” (1Cor 9, 11). “O
operário é digno de seu sustento” (1Tm 5, 18).
O padre, assim como seu Mestre
(Jo 15, 20), é alvo das mais desencontradas opiniões e sinal de contradição no
mundo.
Se o padre for empreendedor,
porque, na verdade:
– É ambicioso!
Se for calmo:
– É preguiçoso!
Se o padre for exigente:
– É intolerante!
Se não exige:
– É displicente!
Se o padre visita:
– É incômodo!
Se não visita:
– É irresponsável com os fiéis.
Se o padre fica com os jovens:
– É imaturo!
Se fica com os adultos:
– É antiquado e ultrapassado!
Se fica com as crianças:
– É infantil! (até se recai a suspeita de pedófilo. Leia um excelente artigo a respeito da pedofilia no clero, clicando aqui).
Se procura atualizar-se
– É mundano!
Se não atualizar-se:
– É mente fechada!
Se o padre cuida da família:
– É descuidado com a Igreja.
Se o padre cuida da Igreja:
– É descuidado com a família.
Se não tem boa oratória:
– É despreparado.
Se tem boa oratória:
– É exibido!
Se procura agradar a todos:
– É sem personalidade.
Se é positivo e procura corrigir:
– É parcial.
Se o padre se veste bem:
– É vaidoso!
Se veste-se mal:
– É relaxado!
Se não sorri:
– É cara dura.
Se o padre sorri:
– É irreverente.
Se realiza programas novos:
– É que só quer viver de
promoções.
Se não realiza:
– É que não tem ideias.
Se o padre é alegre:
– É sem postura.
Se chora no Altar:
– É emotivo.
Se o padre fala alto:
– É irritante.
Se fala baixo:
– É sem firmeza.
Se o padre celebrar a missa na
rua:
– Está barateando o Evangelho.
Se só fica na igreja:
– É acomodado nas quatro paredes.
Se o padre está triste:
– É que perdeu a fé.
Se o padre fica doente:
– É porque está em pecado.
Ser padre é um tremendo desafio. Em
primeiríssimo lugar, Nosso Senhor quem escolhe e chama (Jo 15, 6). E o homem
responde (Mt 9, 13). O vocacionado não pode se esquecer que Aquele que chamou,
é fiel e o cumprirá (1Ts 5,24), pois o “chamado e dons de Deus são irrevogáveis”
(Rm 11, 29).
O pastor precisa das ovelhas
tanto quanto as ovelhas do pastor. Seja compreensivo com o seu padre e reze por
ele. Ofereça penitências pela conversão dele e pela sua. Não critique seus
defeitos, tampouco murmure contra ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário